E tudo acaba por se dissolver
O que hoje assim é, um dia não será
Os minerais ganharão novas formas
A dureza da pedra deixará de existir
Tudo está em constante movimento
Até fazer tudo parte da mesma matéria
Vagueando no tudo e no nada
Será tudo o mesmo no fim.
Foi através da leitura da antiga lenda tradicional japonesa " O velho conto do cortador de pedras", que esta ideia surge, a universalidade entre estas questões morais, que se mostram em diferentes culturas com diferentes nomes, acaba por ser transversal.
A fugacidade da existência é um dado ciêntifico, sobre o qual não refletimos o que devemos.
Inspirada na simplicidade dos traços japoneses, na composição com o uso monocromático da cor e a plasticidade das formas, pretendo com este trabalho falar sobre a éteriedade da existência criando um diálogo visual entre a obra e o observador.
Este trabalho pretende focar a grandiosidade e a insignificância da matéria através de fragmentos da existência dispersos e suspensos no vazio.
Procuro jogar com a forma entre o ser e parecer, com o intuito de deixar o expectador ver através do seu imaginário.