ÓPERA DO MEDO

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MEDO na mitologia Greco-romana é filho de Medeia e do rei Egeu.

Medeia e Medo matam Perses, e Medo se torna rei.

Quando Medo conquista um grande território, este passa a se chamar Média.

Na mitologia romana é o deus do medo, filho de Ares e Afrodite, irmão de Terror (Deimos para os gregos).

Na Grécia era Fobos.

 

Porque sentimos medo?

 

Sentimos medo quando nos sentimos ameaçados. O medo funciona como um alerta para a nossa sobrevivência.

Uma ameaça que pode ser tanto física como psicológica.

O medo é uma reação natural do ser humano.

 

A mitologia grega, repleta de lendas e contos sobre deuses ajudam a desvendar os subterfúgios da mente humana.

 

As relações humanas guardam a chave para o entendimento do mundo e ajudam a que façamos uma análise da nossa mente.

 

A mitologia está presente na vida de cada ser humano de uma forma atemporal, recordando-nos que todos somos, de alguma forma, deuses e heróis na nossa epopeia.

 

Todos compomos a nossa própria ópera, a dividimos em atos, dirigimos a orquestra que a acompanha.

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O início deste processo dá-se por meados de março e já em confinamento social de duas semanas.

Muito focada em todo o desenvolvimento da pandemia e em todos os receios partilhados pela humanidade, deixo-me levar pelas emoções que me rodeiam e pela necessidade de ocupar a mente.

 

Em jeito de estudo e tirando partido dos recursos que tenho em casa começo este trabalho.

Começo por experimentar materiais, a forma como estes reagem, como tirar partido dos mesmos de uma forma muito pessoal e é nas incertezas, nas emoções que observo, e no que me comove onde vou buscar inspiração e o mote para este trabalho. 

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O tema de principal relevo é o “medo”. Do que é que a humanidade tem medo?

Apesar de ser um olhar sobre os outros, eu própria me questionei.

 

 

“ A ópera do medo” é a minha leitura sobre os medos em tempo de incertezas.